Em distinção
ao dispensacionalismo, pré-milenismo histórico e amilenismo, o pós-milenismo é
otimista em sua perspectiva histórica, veja: Salmo 2; Salmo 72; Isaías 2.1-4;
Isaías 9.6-7; Isaías 11.1-9; Mateus 28.18-20. Ele não permite
uma mistura monstruosa e absurda de santos imortais, glorificados e ressurretos
com homens mortais e não-glorificados na Terra, por um período de interação de
1000 anos.
ENTRE E VEJA...
Há duas séries de
considerações primárias: bíblica e teológica. A primeira diz respeito aos
textos bíblicos; a última às implicações desses textos.
Considerações Bíblicas
1. Contrário à visão dispensacionalista
que a Era da Igreja não foi prevista pelos profetas do Antigo Testamento, veja:
Atos 2:16-17; Atos 3:24-26; Atos 15:14-18; Gálatas 3:8.
2. Contrário à visão dispensacionalista
que as promessas do reino referem-se ao Israel nacional, e não à Igreja como o
Novo Israel de Deus, veja: Gálatas 3:28-19; Gálatas 6:16; Éfeso 2:12-22;
Filipenses 3:3; Romanos 2:28-29; e 1 Pedro 2:5-9.
3. Contrário ao dispensacionalismo,
Cristo estabeleceu Seu reino no primeiro século, veja: Marcos 1:15; Marcos 9:1;
Lucas 11:20; Lucas 17:20-21; João 18:33-37; Colossenses 1:13.
4. Contrário ao dispensacionalismo,
Cristo está agora entronizado e governando o Seu reino, veja: Atos 2:29-35;
Romanos 8:34; Hebreus 1:3; Hebreus 10:12-13; Apocalipse 1:5-6; Apocalipse 3:21.
5. Contrário ao dispensacionalismo e
pré-milenismo histórico, o reino de Cristo não é um reino terreno e político,
mas um reino espiritual e redentor (Embora o reino de Cristo tenha uma
influência terrena e política), veja: Lucas 17:20-21; Romanos 14:17; João
18:36-37.
6. Contrário ao dispensacionalismo e
pré-milenismo histórico, Satanás foi preso no primeiro século, veja: Mateus
12:28-29; Lucas 10:18; João 12:31; Colossenses2:15; Hebreus 2:14; 1 João 3:8.
7. Contrário ao dispensacionalismo,
pré-milenismo histórico e amilenismo, a Grande Tribulação ocorreu no primeiro
século (na destruição do templo e deJerusalém),veja: Mateus 24:34 (cp. Mateus
24:2, 3, 15, 21); Apocalipse 1:1, 3, 9; Apocalipse 3:10 (cp. Apocalipse 7:14).
8. Contrário ao dispensacionalismo,
pré-milenismo histórico e amilenismo, a Igreja não falhará em sua tarefa de
evangelizar o mundo, veja: Mateus 13:31-32; Mateus 16:18; Mateus 28:18-20.
9. Contrário ao dispensacionalismo,
pré-milenismo histórico e amilenismo, os labores redentores de Cristo terão uma
influência universal no mundo antes do fim da história contemporânea, veja:
Mateus 13:31-32; João 1:29; João 3:17; João 4:42; João 12:31-32; 1 Coríntios
15:20-26; 2 Coríntios 5:17-21; Hebreus 1:3, 13; Hebreus 10:12-13.
10. Contrário ao dispensacionalismo e
pré-milenismo histórico, há apenas uma ressurreição e um julgamento, que
ocorrerão simultaneamente no fim da história, veja: Daniel 12:2; Mateus
24:31-32; João 5:28-29; João 6:39-40; João 11:40; Atos 24:15.
11. Contrário ao dispensacionalismo e
pré-milenismo histórico, quando Cristo vier, a história terminará, veja: 1
Coríntios 15:20-25; Mateus 13:29-30; 1 Tessalonicenses 4:13-17.
Considerações Teológicas
1. Em distinção ao dispensacionalismo,
pré-milenismo histórico e amilenismo, o pós-milenismo é otimista em sua
perspectiva histórica, veja: Salmo 2; Salmo 72; Isaías 2:1-4; Isaías 9:6-7;
Isaías 11:1-9; Mateus 28:18-20.
2. Em distinção ao dispensacionalismo e
pré-milenismo histórico, o pós-milenismo não permite uma mistura monstruosa e
absurda de santos imortais, glorificados e ressurretos com homens mortais e
não-glorificados na Terra, por um período de interação de 1000 anos.
3. Em distinção ao dispensacionalismo e
pré-milenismo histórico, no pós-milenismo Cristo não passará por uma “segunda
humilhação” na Terra.
4. Contrário ao dispensacionalismo, o
pós-milenismo não ensina que haverá um retorno aos “rudimentos fracos e
pobres”, tais como o templo, os sacrifícios, a exaltação judaica e coisas
semelhantes, veja: Gálatas 4:9; Hebreus 9; Hebreus 10; 1 Pedro 2:5-9; Efésios
2:20-21; 1 Coríntios 3:16; 1 Coríntios 6:19; 2 Coríntios 6:16.
Dr. Kenneth L. Gentry.
Fonte: The
Greatness of the Great Commission: The Christian Enterprise in a Fallen World,
Institute for Christian Economics, p. 141-3.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
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