Nosso problema fundamental é que somos
pecadores. Mas ao ser nosso problema fundamental, não significa que é nosso
mais severo problema.
Em João 4, Jesus e seus discípulos
viajavam através da Samaria. Eles chegaram a uma cidade chamada Sicar e
decidiram parar para descansar. Era por volta de meio-dia. Os discípulos foram
ao mercado comprar comida, deixando Jesus sentado ao lado de um poço de um
campo da redondeza. Logo depois, uma mulher samaritana chegou para tirar água.
Ela é uma pessoa como você e eu, uma pessoa cujo
problema fundamental é o pecado.
“Dá-me de beber”, Jesus diz a ela. Ora,
ela está confusa por ele lhe pedir isso. Ele é judeu, e ela é samaritana e esse
tipo de pedido é incomum, como João explica (João 4:9). “Por que me pedes
isso?” ela basicamente responde. E então Jesus chega ao âmago da questão. “Se
conhecesses o dom de Deus”, ele diz, “e quem te pede ‘Dá-me de beber’, tu lhe
pedirias e ele te daria água viva” (João 4:10).
ENTRE E VEJA...
ENTRE E VEJA...
NÓS VEMOS O QUE É
PIOR
Neste ponto, algo incrível aconteceu. É
como se a cena congelasse. Jesus responde a ela com essas palavras
extraordinárias e nós aprendemos que o problema fundamental do pecado dessa
mulher é ocultado por um problema mais severo de ignorância. Tal problema mais
severo é que ela não sabe quem Jesus é.
É horrível que essa mulher tenha tido
cinco casamentos fracassados, sem mencionar que ela está atualmente vivendo com
seu namorado. Mas mais horrível é o fato de que ela esteja falando com a única
pessoa no universo que tem o poder de perdoá-la e ela faz um comentário
sarcástico sobre sua etnia. Ela não tem ideia de quem ele seja. Ela não entende
que está falando com aquele que, em questão de tempo, sofrerá na cruz em seu
lugar, absorvendo toda a ira a que ela se expôs por seu adultério e
infidelidade, removendo seus pecados tão longe quanto o oriente está do
ocidente. Ela não conhece a Jesus, não até que ele a guie para fora da
escuridão.
Note sua jornada. Ela primeiro
identifica Jesus como um homem judeu (João 4:9). Então ela percebe que ele é um
profeta (João 4:19). Então ela suspeita que ele seja o Messias (João 4:25). E
depois, junto com uma multidão de outros de sua cidade, ela crê que ele seja o
Salvador do mundo (João 4:42). De um obscuro judeu com sede no versículo 9 ao
Salvador do mundo que cumpre a promessa e dá vida no versículo 42, a mulher
samaritana era cega, mas agora vê.
O QUE PRECISAMOS
MAIS
O que ela precisava mais do que
qualquer coisa – o que nós precisamos mais do que qualquer coisa –
é conhecer a Jesus. Nosso problema mais severo seria a desesperança em resolver
nosso problema fundamental. Nosso problema mais severo é que não reconhecemos a
Jesus como o único resgate por nossos pecados.
Mas você e eu somos como essa mulher.
Jesus veio a ela como veio a nós. Pecadores como somos, incapazes de reconhecer
o Cordeiro de Deus, ele veio para nos guiar para fora da escuridão. Ele veio
para nos fazer ver e satisfazer as mais profundas necessidades de nossas almas.
Ele pode fazer isso agora mesmo.
Agora mesmo enquanto você lê isso, não
importa a vergonha de seu passado ou a gravidade de sua situação, Jesus irá
perdoá-lo se você confiar nele, se você desviar-se de seu pecado e abraçá-lo –
sua morte e vitória por você – como sua única esperança. Pois ele veio para
chamar pecadores (Lucas 5:32), como a mulher no poço, como você e eu.
Por Jonathan
Parnell © 2013 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em
português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: What We Need More
Than Anything
Tradução: Voltemos Ao Evangelho. Original: Jonathan Parnell – O que precisamos
mais do que qualquer coisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário