Richard Baxter (Rowton, Shropshire, 12 de Novembro de 1615 — 8 de Dezembro de 1691) foi um líder puritano inglês, sacerdote, escritor, a quem Dean Stanley chamou "o chefe dos protestantes intelectuais da Inglaterra". Em A ética protestante e o espírito do Capitalismo, Max Weber
chama ao texto "Christian Directory" de Baxter um "compêndio de
teologia moral puritana". O seu escrito mais famoso é "O Descanso Eterno
dos Santos" (The Saints' Everlasting Rest) de 1650. Na doutrina da Predestinação, ele confessava-se adepto da versão suave do francês Moyse Amyraut (1596-1664). Em língua inglesa, o termo "Baxterianismo" significa hoje um Calvinismo moderado, que diz que Deus escolhe de facto apenas um pequeno número de pessoas, mas não despreza ou rejeita ninguém.(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
"Toda a desonra que o pecado traz sobre a graça,
provém do fato de vocês terem pouco dela;
e é porque a graça é tão pequena sobre vocês,
que a vitória dela sobre a carne e paixões de vocês
é lamentavelmente imperfeita." (Richard Baxter)
provém do fato de vocês terem pouco dela;
e é porque a graça é tão pequena sobre vocês,
que a vitória dela sobre a carne e paixões de vocês
é lamentavelmente imperfeita." (Richard Baxter)
ENTRE E VEJA O SERMÃO
ORIENTAÇÕES PARA ODIAR O
PECADO
I. Orientação
- Se esforce tanto para conhecer a Deus quanto para ser afetado pelos Seus
atributos. Viva sempre diante Dele. Ninguém pode conhecer o pecado
perfeitamente porque ninguém pode conhecer Deus perfeitamente. Você não pode
conhecer o pecado mais do que você conhece a Deus, contra quem o seu pecado é
cometido; a malignidade formal do pecado é relativa, pois é contra a vontade e
os atributos de Deus. O homem piedoso tem algum conhecimento da malignidade do
pecado porque ele tem algum conhecimento do Deus que é ofendido pelo mesmo. O
ímpio não tem um conhecimento prático e prevalente da malignidade do pecado
porque eles não têm um conhecimento de Deus. Aqueles que temem a Deus temerão o
pecado; aqueles que em seus corações são irreverentes e impertinentes para com
Deus, serão, em seus corações e em suas vidas, a mesma coisa para com o pecado;
o ateísta, que acha que não existe Deus, também acha que não há pecado contra
Ele. Nada no mundo inteiro irá nos mostrar de maneira tão simples e poderosa a
maldade do pecado, do que o conhecimento da grandeza, bondade, sabedoria,
santidade, autoridade, justiça, verdade, e etc., de Deus. Portanto, o senso da
Sua presença irá reviver em nós o senso da malignidade do pecado.
.II. Orientação - Considere bem o ofício de Cristo, Seu sangue derramado e Sua vida santa. Seu ofício é expiar o pecado e destruí-lo. Seu sangue foi derramado por ele. Sua vida o condenou. Ame a Cristo e você odiará o que causou Sua morte. Ame-O e você irá amar ser feito à imagem Dele, e odiará aquilo que é tão contrário a Ele.
III. Orientação - Pense bem o quão santo é a obra e o ofício do Espírito Santo, e quão grande misericórdia isto é para nós. Irá o próprio Deus, a luz celestial, descer a um coração pecaminoso para iluminá-lo e purificá-lo? E ainda devo manter minha escuridão e corrupção, em oposição a essa maravilhosa misericórdia? Embora nem todo pecado contra o Espírito Santo seja uma blasfêmia imperdoável, tudo é ainda mais agravado por meio disso.
IV. Orientação - Considere e conheça o maravilhoso amor e a misericórdia de Deus, e pense no que ele tem feito por você e você odiará o pecado, e terá vergonha dele. É um agravamento do pecado até mesmo para a razão comum e a ingenuidade, que devemos ofender um Deus de infinita bondade que encheu nossas vidas de misericórdia. Você será afligido se você tem injustiçado um extraordinário amigo; seu amor e sua bondade virão aos seus pensamentos e você sentirá raiva de sua própria maldade. De um lado veja a grande lista das misericórdias de Deus pra você, para sua alma e seu corpo. Do outro, observe satanás, escondendo o amor de Deus de você, e tentando você debaixo de uma pretensa humildade de negar Sua grande e especial misericórdia; procurando destruir seu arrependimento e humilhação escondendo também o agravamento do seu pecado.
.II. Orientação - Considere bem o ofício de Cristo, Seu sangue derramado e Sua vida santa. Seu ofício é expiar o pecado e destruí-lo. Seu sangue foi derramado por ele. Sua vida o condenou. Ame a Cristo e você odiará o que causou Sua morte. Ame-O e você irá amar ser feito à imagem Dele, e odiará aquilo que é tão contrário a Ele.
III. Orientação - Pense bem o quão santo é a obra e o ofício do Espírito Santo, e quão grande misericórdia isto é para nós. Irá o próprio Deus, a luz celestial, descer a um coração pecaminoso para iluminá-lo e purificá-lo? E ainda devo manter minha escuridão e corrupção, em oposição a essa maravilhosa misericórdia? Embora nem todo pecado contra o Espírito Santo seja uma blasfêmia imperdoável, tudo é ainda mais agravado por meio disso.
IV. Orientação - Considere e conheça o maravilhoso amor e a misericórdia de Deus, e pense no que ele tem feito por você e você odiará o pecado, e terá vergonha dele. É um agravamento do pecado até mesmo para a razão comum e a ingenuidade, que devemos ofender um Deus de infinita bondade que encheu nossas vidas de misericórdia. Você será afligido se você tem injustiçado um extraordinário amigo; seu amor e sua bondade virão aos seus pensamentos e você sentirá raiva de sua própria maldade. De um lado veja a grande lista das misericórdias de Deus pra você, para sua alma e seu corpo. Do outro, observe satanás, escondendo o amor de Deus de você, e tentando você debaixo de uma pretensa humildade de negar Sua grande e especial misericórdia; procurando destruir seu arrependimento e humilhação escondendo também o agravamento do seu pecado.
V. Orientação
- Pense no propósito da existência da alma humana. Para que ela fora criada?
Para amar, obedecer, e glorificar nosso Criador; e você verá o que é o pecado,
pois ele perverte e anula esse propósito. Quão excelentemente grande e santa é
a obra para o qual fomos criados e chamados para fazer! E deveríamos desonrar o
templo de Deus? E servir ao diabo em sua imundície e tolice, quando deveríamos
receber, servir, e glorificar nosso Criador?
VI. Orientação
- Pense bem quão puros e doces deleites uma alma santa pode desfrutar de Deus
em Sua santa adoração; e então você verá o que o pecado é, pois ele rouba-nos
destes deleites e prefere uma luxúria carnal ao invés deles. Oh com quão grande
felicidade poderíamos realizar cada dever, quão grandes frutos poderíamos
produzir servindo nosso Senhor, e que deleites encontraríamos em Seu amor e
aceitação, e como pensaríamos mais na bem-aventurança eterna, se não fosse o
pecado; o qual afasta as almas dos portões dos céus, e as faz cair, como um
suíno, no seu amado lamaçal.
.VII. Orientação - Considere a vida que você deverá viver para sempre, se você for para o céu; e a vida que os santos vivem lá agora; e então não pense que o pecado, que é tão contrário a isso, não seja uma coisa tão vil e odiosa. Ou você viverá no céu, ou não. Se não, você não é um daqueles para quem eu falo. Se você for, você sabe que lá não há prática de pecado; não há mente mundana, orgulho, paixões, luxúria e prazeres carnais lá. Oh se você pudesse ver e ouvir apenas uma hora, como aqueles abençoados espíritos estão elevadamente amando e magnificando o glorioso Deus em pureza e em santidade, e quão longe eles estão do pecado, isso faria você repugnar o pecado e ver os pecadores num estado de extrema decadência como homens nus nadando em seus excrementos. Especialmente, pensar que vocês têm esperança de viver para sempre com aqueles santos espíritos; e, portanto o pecado será desgostoso para você.
.VIII. Orientação - Olhe para o estado e tormento dos condenados, e pense bem na diferença entre anjos e demônios, e aí saberá o que é o pecado. Anjos são puros; demônios são sujos; santidade e pecado são extremos. Pecado habita no inferno, e santidade no céu. Lembre-se que toda tentação vem do diabo, para fazer você ser como ele; e toda santa disposição vem de Cristo, para fazer você como Ele. Lembre-se que quando você peca, você está aprendendo e imitando o diabo, e está até agora sendo como ele (João 8:44). E o fim de tudo isso é que você sinta também os sofrimentos dele. Se o inferno de fogo não é bom, então o pecado não é também.
IX. Orientação - Sempre veja o pecado como alguém que está pronto a morrer e considere como todo homem o julga no final. O que os homens no céu dizem a respeito do pecado? O que os homens no inferno dizem a respeito do pecado? E o que os homens à beira da morte dizem a respeito do pecado? E o que as almas convertidas e as consciências despertadas dizem? O pecado traz deleite e é algo que eles não temem como é agora? Eles o aplaudem? Irão alguns deles falar bem do pecado? Porém, todo mundo fala mal do pecado em geral agora, mesmo quando eles amam e cometem diversos atos; Você irá pecar quando estiver à beira da morte?
X. Orientação - Sempre veja o pecado e o julgamento juntos. Lembre-se que você terá que responder por isso diante de Deus, dos anjos, e de todo o mundo; e você o conhecerá melhor.
XI. Orientação - Olhe para a doença, pobreza, vergonha, desespero, podridão e morte na sepultura; e isso vai te ajudar um pouco a entender o que é o pecado. Estas são coisas que estão diante de ti e em seus sentimentos; você não precisa de fé para entendê-las. E por tais efeitos você poderá entender um pouco da sua causa.
XII. Orientação - Olhe para algumas pessoas santas e eminentes sobre a terra e para o louco, profano e maligno mundo. E a diferença vai te dizer em parte o que é o pecado. Não há afabilidade numa pessoa santa e irrepreensível, que vive em amor para com Deus e para com as pessoas, e na alegre esperança da vida eterna? Não é um abominável beberrão, promíscuo, blasfemador, malicioso, perseguidor, uma criatura muito repugnante e deformada? Não é uma visão muito miserável o estado ímpio, louco, confuso e ignorante deste mundo? Não é nisso tudo em que o pecado consiste?
.VII. Orientação - Considere a vida que você deverá viver para sempre, se você for para o céu; e a vida que os santos vivem lá agora; e então não pense que o pecado, que é tão contrário a isso, não seja uma coisa tão vil e odiosa. Ou você viverá no céu, ou não. Se não, você não é um daqueles para quem eu falo. Se você for, você sabe que lá não há prática de pecado; não há mente mundana, orgulho, paixões, luxúria e prazeres carnais lá. Oh se você pudesse ver e ouvir apenas uma hora, como aqueles abençoados espíritos estão elevadamente amando e magnificando o glorioso Deus em pureza e em santidade, e quão longe eles estão do pecado, isso faria você repugnar o pecado e ver os pecadores num estado de extrema decadência como homens nus nadando em seus excrementos. Especialmente, pensar que vocês têm esperança de viver para sempre com aqueles santos espíritos; e, portanto o pecado será desgostoso para você.
.VIII. Orientação - Olhe para o estado e tormento dos condenados, e pense bem na diferença entre anjos e demônios, e aí saberá o que é o pecado. Anjos são puros; demônios são sujos; santidade e pecado são extremos. Pecado habita no inferno, e santidade no céu. Lembre-se que toda tentação vem do diabo, para fazer você ser como ele; e toda santa disposição vem de Cristo, para fazer você como Ele. Lembre-se que quando você peca, você está aprendendo e imitando o diabo, e está até agora sendo como ele (João 8:44). E o fim de tudo isso é que você sinta também os sofrimentos dele. Se o inferno de fogo não é bom, então o pecado não é também.
IX. Orientação - Sempre veja o pecado como alguém que está pronto a morrer e considere como todo homem o julga no final. O que os homens no céu dizem a respeito do pecado? O que os homens no inferno dizem a respeito do pecado? E o que os homens à beira da morte dizem a respeito do pecado? E o que as almas convertidas e as consciências despertadas dizem? O pecado traz deleite e é algo que eles não temem como é agora? Eles o aplaudem? Irão alguns deles falar bem do pecado? Porém, todo mundo fala mal do pecado em geral agora, mesmo quando eles amam e cometem diversos atos; Você irá pecar quando estiver à beira da morte?
X. Orientação - Sempre veja o pecado e o julgamento juntos. Lembre-se que você terá que responder por isso diante de Deus, dos anjos, e de todo o mundo; e você o conhecerá melhor.
XI. Orientação - Olhe para a doença, pobreza, vergonha, desespero, podridão e morte na sepultura; e isso vai te ajudar um pouco a entender o que é o pecado. Estas são coisas que estão diante de ti e em seus sentimentos; você não precisa de fé para entendê-las. E por tais efeitos você poderá entender um pouco da sua causa.
XII. Orientação - Olhe para algumas pessoas santas e eminentes sobre a terra e para o louco, profano e maligno mundo. E a diferença vai te dizer em parte o que é o pecado. Não há afabilidade numa pessoa santa e irrepreensível, que vive em amor para com Deus e para com as pessoas, e na alegre esperança da vida eterna? Não é um abominável beberrão, promíscuo, blasfemador, malicioso, perseguidor, uma criatura muito repugnante e deformada? Não é uma visão muito miserável o estado ímpio, louco, confuso e ignorante deste mundo? Não é nisso tudo em que o pecado consiste?
Embora a principal parte da cura
seja fazer com que a vontade odeie o pecado, e isso é feito descobrindo sua
malignidade; eu ainda adicionarei mais algumas orientações para a parte
prática, supondo que o que já foi dito tenha causado efeito.
I. Orientação – Quando você descobrir a sua enfermidade e perigo, se entregue a Cristo como o Salvador e médico de almas, e para o Espírito Santo como seu Santificador, lembrando que ele é suficiente e disposto a fazer o trabalho que Ele mesmo prometeu fazer. Não são vocês que devem salvar e santificar a vocês mesmos (a não ser que vocês façam isso através de Cristo). Mas aquele que assumiu fazê-lo, o faz para a sua glória.
II. Orientação – Você deve estar preparado a ser obediente em aplicar os remédios que Cristo prescreveu a você; e observando as Suas orientações para que haja cura. Não seja tímido ou fraco dizendo que é muito amargo e muito dolorido; mas confie em Seu amor e no Seu cuidado; pegue aquilo que Ele te prescreveu ou te deu e não adicione mais nada. Não diga: “É muito penoso, e eu não consigo”. Porque o que Ele te ordena é seguro, proveitoso, e necessário; e se você não consegue, tente então carregar sobre você sua enfermidade, morte e o fogo do inferno! São a humilhação, confissão, restituição, mortificação e a santa diligência piores que o inferno?
III. Orientação – Veja que você não tome parte com o pecado, nem dispute ou lute contra seu Médico, ou com qualquer coisa que lhe faça bem. Justificar o pecado, ir em direção a ele e subestimá-lo, lutar contra o Espírito e a consciência, ir contra os ministros e amigos piedosos, odiando a disciplina; estes não são os meios pelos quais você será curado e santificado.
IV. Orientação – Veja aquela malignidade em cada um dos seus pecados particulares, que você pode ver e dizer que é generalizada. É um grotesco engano de vocês mesmo, se você vai falar muito do mal do pecado e não ver nenhuma malignidade em seu orgulho, em seu mundanismo, paixões e perversidades, em sua malícia e severidade, em suas mentiras, maledicências, escândalos, ou pecando contra a consciência por comodidade e segurança mundana. Que contradição é um homem orar e agravar seu pecado, e quando ele é reprovado por isso, tentar se esquivar ou justificar-se. É como se ele fosse falar contra a traição e contra os inimigos do rei, mas porque os traidores são os seus amigos e parentes, irá proteger ou escondê-los e tomar parte com eles.
I. Orientação – Quando você descobrir a sua enfermidade e perigo, se entregue a Cristo como o Salvador e médico de almas, e para o Espírito Santo como seu Santificador, lembrando que ele é suficiente e disposto a fazer o trabalho que Ele mesmo prometeu fazer. Não são vocês que devem salvar e santificar a vocês mesmos (a não ser que vocês façam isso através de Cristo). Mas aquele que assumiu fazê-lo, o faz para a sua glória.
II. Orientação – Você deve estar preparado a ser obediente em aplicar os remédios que Cristo prescreveu a você; e observando as Suas orientações para que haja cura. Não seja tímido ou fraco dizendo que é muito amargo e muito dolorido; mas confie em Seu amor e no Seu cuidado; pegue aquilo que Ele te prescreveu ou te deu e não adicione mais nada. Não diga: “É muito penoso, e eu não consigo”. Porque o que Ele te ordena é seguro, proveitoso, e necessário; e se você não consegue, tente então carregar sobre você sua enfermidade, morte e o fogo do inferno! São a humilhação, confissão, restituição, mortificação e a santa diligência piores que o inferno?
III. Orientação – Veja que você não tome parte com o pecado, nem dispute ou lute contra seu Médico, ou com qualquer coisa que lhe faça bem. Justificar o pecado, ir em direção a ele e subestimá-lo, lutar contra o Espírito e a consciência, ir contra os ministros e amigos piedosos, odiando a disciplina; estes não são os meios pelos quais você será curado e santificado.
IV. Orientação – Veja aquela malignidade em cada um dos seus pecados particulares, que você pode ver e dizer que é generalizada. É um grotesco engano de vocês mesmo, se você vai falar muito do mal do pecado e não ver nenhuma malignidade em seu orgulho, em seu mundanismo, paixões e perversidades, em sua malícia e severidade, em suas mentiras, maledicências, escândalos, ou pecando contra a consciência por comodidade e segurança mundana. Que contradição é um homem orar e agravar seu pecado, e quando ele é reprovado por isso, tentar se esquivar ou justificar-se. É como se ele fosse falar contra a traição e contra os inimigos do rei, mas porque os traidores são os seus amigos e parentes, irá proteger ou escondê-los e tomar parte com eles.
V. Orientação
– Mantenha-se o mais longe que puder das tentações que alimentam e fortalecem o
pecado que você dominaria. Ponha um cerco em seus pecados e os deixe morrer de
fome afastando a comida e o combustível que o mantém vivo.
VI. Orientação
– Viva no exercício das graças e deveres que são contrários ao pecado que você
está mais em perigo. Pois a graça e o dever são contrários ao pecado, isso o
mata e nos cura, como o fogo nos cura do frio ou como a saúde nos cura da
doença.
VII. Orientação – Não seja enfraquecido ouvindo a incredulidade e a desconfiança, e não jogue fora os confortos de Deus, pois eles são sua força e podem te encorajar. Não é assustador, deprimente, nem desesperadamente desencorajador, estar apto a resistir ao pecado; mas o senso do amor de Deus e o senso de gratidão da graça recebida é um grande encorajamento (com temor cauteloso).
VIII. Orientação – Sempre suspeite do amor próprio carnal, fique atento a isso. Pois essa é a fortaleza onde o pecado se esconde, e é também o seu patrono; sempre pronto para te arrastar para o pecado e para justificá-lo. Nós somos sempre muito propensos a sermos parciais em nosso próprio caso; como no caso de Judá com Tamar e Davi quando Natã o reprovou em sua parábola; isso mostra nossas próprias paixões, nosso próprio orgulho, nossa própria censura, nossa própria maledicência, nossas relações prejudiciais, nossa negligência nos deveres; estas coisas para nós parecem pequenas, desculpáveis, senão justificáveis. Considerando que poderíamos ver facilmente a culpa disso tudo nos outros, especialmente em um inimigo, deveríamos estar ainda mais familiarizado conosco e deveríamos amar mais a nós mesmos e, portanto odiando mais ainda nossos próprios pecados.
VII. Orientação – Não seja enfraquecido ouvindo a incredulidade e a desconfiança, e não jogue fora os confortos de Deus, pois eles são sua força e podem te encorajar. Não é assustador, deprimente, nem desesperadamente desencorajador, estar apto a resistir ao pecado; mas o senso do amor de Deus e o senso de gratidão da graça recebida é um grande encorajamento (com temor cauteloso).
VIII. Orientação – Sempre suspeite do amor próprio carnal, fique atento a isso. Pois essa é a fortaleza onde o pecado se esconde, e é também o seu patrono; sempre pronto para te arrastar para o pecado e para justificá-lo. Nós somos sempre muito propensos a sermos parciais em nosso próprio caso; como no caso de Judá com Tamar e Davi quando Natã o reprovou em sua parábola; isso mostra nossas próprias paixões, nosso próprio orgulho, nossa própria censura, nossa própria maledicência, nossas relações prejudiciais, nossa negligência nos deveres; estas coisas para nós parecem pequenas, desculpáveis, senão justificáveis. Considerando que poderíamos ver facilmente a culpa disso tudo nos outros, especialmente em um inimigo, deveríamos estar ainda mais familiarizado conosco e deveríamos amar mais a nós mesmos e, portanto odiando mais ainda nossos próprios pecados.
IX.
Orientação –
Considere seu primeiro e principal trabalho matar o pecado em sua raiz; limpar
o coração, que é a fonte; pois é do coração que vem todo o mal em nossa vida.
Saiba quais são as principais raízes; e use o seu maior cuidado e diligência
para mortificá-las, especialmente as seguintes:
- Ignorância.
- Incredulidade.
- Inconsideração.
- Egoísmo e orgulho.
- Carnalidade, em agradar um apetite, luxúria e fantasia selvagens.
- Insensibilidade, dureza de coração e sonolência no pecado.
X.
Orientação – Conte
o mundo todo e todos os seus prazeres; honras e riquezas não são melhores do
que aparentam ser; assim satanás não vai conseguir encontrar iscas para te
pegar. Como Paulo, considere tudo como esterco (Fil. 3:8) e nenhum homem vai
pecar e vender sua alma, pois ele conta estas coisas como esterco.
XI. Orientação – Mantenha-se em conversas celestiais, e então sua alma estará sempre na luz, assim como aos olhos de Deus; e ocupe-se com aqueles afazeres e deleites que o livram do prazer com as iscas do pecado.
XII. Orientação – Que seu trabalho diário seja ser um cristão vigilante; embora haja distração e um medo desencorajador, nutra a perseverança.
XIII. Orientação – Preste atenção no começo do pecado e suas primeiras abordagens. Oh quão grande diferença faz um pouco desse fogo aceso! E se você cair, levante rápido através de um profundo arrependimento, não importando o quanto isso pode te custar.
XIV. Orientação – Faça do seu único labor e regra diligente o entender a Palavra de Deus.
XV. Orientação – Em casos de dúvidas, não se aparte facilmente do julgamento unânime da maioria dos sábios e piedosos de todas as épocas.
XVI. Orientação – Não seja precipitado nem aja por emoções, mas proceda deliberadamente e prove bem todas as coisas antes de se firmar nelas.
XI. Orientação – Mantenha-se em conversas celestiais, e então sua alma estará sempre na luz, assim como aos olhos de Deus; e ocupe-se com aqueles afazeres e deleites que o livram do prazer com as iscas do pecado.
XII. Orientação – Que seu trabalho diário seja ser um cristão vigilante; embora haja distração e um medo desencorajador, nutra a perseverança.
XIII. Orientação – Preste atenção no começo do pecado e suas primeiras abordagens. Oh quão grande diferença faz um pouco desse fogo aceso! E se você cair, levante rápido através de um profundo arrependimento, não importando o quanto isso pode te custar.
XIV. Orientação – Faça do seu único labor e regra diligente o entender a Palavra de Deus.
XV. Orientação – Em casos de dúvidas, não se aparte facilmente do julgamento unânime da maioria dos sábios e piedosos de todas as épocas.
XVI. Orientação – Não seja precipitado nem aja por emoções, mas proceda deliberadamente e prove bem todas as coisas antes de se firmar nelas.
XVII. Orientação – Esteja familiarizado com a sua
temperatura corporal e em quê o pecado é mais inclinado a você, e também em que
situação o pecado te deixa mais vulnerável, e nisso você deve ser mais
rigoroso.
XVIII. Orientação – Mantenha sua vida em ordem santa, tal como Deus ordenou que você vivesse. Pois não há preservação para os retardatários que não se mantém no caminho, que abandonaram a ordem e o mandamento de Deus. E esta ordem está principalmente nestes pontos:
XVIII. Orientação – Mantenha sua vida em ordem santa, tal como Deus ordenou que você vivesse. Pois não há preservação para os retardatários que não se mantém no caminho, que abandonaram a ordem e o mandamento de Deus. E esta ordem está principalmente nestes pontos:
- Que você mantenha união com a universal igreja. Não esteja separado do corpo de Cristo sobre qualquer pretensão que seja. Esteja na igreja como um regenerado, mantendo a comunhão espiritual em fé, amor e santidade; como um congregado, mantendo a comunhão externa, na profissão de fé e na adoração.
- Se vocês não são mestres, vivam sob seus fiéis pastores como obedientes discípulos de Cristo.
- Que os mais piedosos, se possível, sejam seus amigos íntimos.
- Seja esforçado em algum chamado externo.
XIX. Orientação – Coloque todas as providências de Deus, quer a
prosperidade ou adversidade, contra seus pecados. Se ele te der saúde e
prosperidade, lembre-se que por meio disso Ele requer sua obediência e tem um
chamado especial para você. Se Ele te afligir, lembre-se que pode ser algum
pecado pelo qual Ele está ofendido; portanto, agarre isso como Seu remédio e
veja que você não obstrua essa obra, mas seja diligente, pois isso pode purgar
seu pecado.
XX. Orientação – Espere pacientemente em Cristo até que ele tenha realizado a cura, que não acabará até que essa árdua vida chegue ao fim. Persevere na assistência do Seu Espírito e dos Seus meios; pois Ele virá no tempo certo e não tardará. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós com a chuva serôdia que rega a terra” (Os. 6:3). Ainda que você diga: “Não há cura para nós” (Jer. 14:19) “Eu curarei sua infidelidade, eu de mim de mesmo os amarei” (Os. 14:4). “Mas para vós outros que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas” (Mal. 4:2) “e bem-aventurado todos os que nele esperam” (Is. 30:18).
. . Deste modo, eu dei algumas orientações que podem ser úteis para o ódio ao pecado, humilhação e libertação dele.
XX. Orientação – Espere pacientemente em Cristo até que ele tenha realizado a cura, que não acabará até que essa árdua vida chegue ao fim. Persevere na assistência do Seu Espírito e dos Seus meios; pois Ele virá no tempo certo e não tardará. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós com a chuva serôdia que rega a terra” (Os. 6:3). Ainda que você diga: “Não há cura para nós” (Jer. 14:19) “Eu curarei sua infidelidade, eu de mim de mesmo os amarei” (Os. 14:4). “Mas para vós outros que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas” (Mal. 4:2) “e bem-aventurado todos os que nele esperam” (Is. 30:18).
. . Deste modo, eu dei algumas orientações que podem ser úteis para o ódio ao pecado, humilhação e libertação dele.
Fonte: Fire and Ice: Puritan and
Reformed Writings - Directions
for Hating Sin
Texto traduzido e enviado por Joelson, colaborador do Voltemos ao Evangelho.
Texto traduzido e enviado por Joelson, colaborador do Voltemos ao Evangelho.
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