sexta-feira, 1 de março de 2013

Como saber que a fé cristã é verdadeira? - Por Filipe de Souza


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrevi este texto no intuito de fazer uma demonstração que a fé cristã não é produto de uma série de devaneios ou faz de conta. Pelo contrário, possui sua veracidade confirmada.

Muito aprecio as palavras do Dr. William Lane Craig:

"... ao ter em mãos uma explicação afirmativa da fé cristã, automaticamente fica-se acima de todas as cosmovisões rivais que não têm uma base igualmente forte... Se sua apologética de afirmação é melhor que a deles, você já conseguiu demonstrar que o cristianismo é verdadeiro. Mesmo se você for confrontado com uma objeção que não consegue refutar, ainda pode recomendar sua fé como mais plausível do que sua rival..." (A Veracidade da Fé, p. 16). 
 
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O que o Dr. Craig diz acima é o que vou tentar fazer neste artigo. Buscarei apresentar boas razões para demonstrar que o cristianismo sustenta a verdade naquilo que ensina.

O ensino cristão, como todos devem saber, é extraído da Bíblia. A Sagrada Escritura surgiu de modo singular. Não foi escrita por qualquer pessoa. Não foi escrita por pessoas que simplesmente ouviram de alguém, que por sua vez ouviu de outra pessoa e, assim, sendo retransmitida. Não. Observe:

“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (1Pedro 1.16)

"... o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida [Jesus]... vo-la anunciamos... o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros" (1João 1.1-3).

Diferentemente de qualquer outra religião ou seita, a fé cristã foi iniciada em homens que viram, ouviram e tocaram em Cristo Jesus; por pessoas que foram testemunhas oculares dos seus feitos. Viram, por exemplo, seus milagres, sua morte e, principalmente, sua ressurreição; e daí anunciaram ao mundo inteiro.

Como saber que é verdade o que eles falaram? Simples. Os primeiros cristãos foram duramente perseguidos por trazerem ensinos concernentes a Cristo e sua ressurreição. Davam a vida por isso. Morriam martirizados. É incontável o número de discípulos mortos na arena do Coliseu... Então, leitor, eu lhe pergunto: quem estaria disposto a morrer por algo sabendo que é uma mentira? Quem se submeteria à morte sob as mais variadas e crudelíssimas torturas por uma fábula? Quem se disponibilizaria a ser perseguido como um animal ou a mais repugnante aberração, se o que alegar não for verdade? Ninguém, absolutamente!

O apóstolo Paulo escreveu:

"Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas [Pedro] e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" (1Coríntios 15.1-6).

Amigo(a), os ensinos a respeito de Cristo não surgiram de homens desocupados ou dementes. Eles tinham toda convicção no que criam. Aprenderam diretamente do Mestre. Eles sabiam o que viram! Ao ponto, como falei antes, de entregarem a própria vida, se fosse necessário.

Quanto aos apóstolos, incluindo Paulo, acompanhe como foi a morte de cada em virtude de pregarem Cristo e sua ressurreição: 
  • Mateus foi morto ferido à espada na cidade da Etiópia; 
  • Marcos morreu em Alexandria, ao norte do Egito, após ter sido cruelmente arrastado pelas ruas da cidade;
  • Lucas morreu na Grécia, enforcado numa oliveira;
  • João foi exilado para a Ilha de Patmos;
  • Tiago foi decapitado em Jerusalém;
  • Tiago o Menor (assim ele é chamado em Marcos 15.40) foi lançado do pináculo do templo e depois morto à paulada;
  • Filipe foi enforcado num pilar em Hierápolis, cidade da Frígia;
  • Bartolomeu foi esfolado vivo;
  • André foi amarrado numa cruz e lá deixado até expirar;
  • Judas Tadeu foi atingido por flechas até a morte;
  • Matias (o apóstolo escolhido para substituir Judas Iscariotes) foi primeiro apedrejado e em seguida decapitado;
  • Barnabé foi apedrejado até à morte pelos judeus, em Salônica;
  • Paulo, após diversas torturas e prisões, foi, por fim, decapitado em Roma;
  • Tomé teve o corpo transpassado por uma lança no leste da Índia;
  • Pedro foi crucificado de cabeça para baixo em Roma.
Diante disso, você ainda acha que esses homens deram a vida em troca de uma mentira? Óbvio que não!

Você pode até contra-argumentar com respeito aos muçulmanos, ao dizer que eles também morrem em função daquilo que acreditam. Mas deixe-me lhe fazer algumas perguntas. Esses terroristas viveram na época de Maomé? Presenciaram os milagres que ele operou? Será que o viram ressussitar dos mortos? Não, caro amigo(a)! Eles apenas acham que a fé deles é verdadeira, esperam que seja verdade; mas não têm certeza.

O cristianismo, em contraste, é firmado num sólido firmamento de certeza, com a reivindicação de muitas vidas, que se dispuseram a serem entregues pela plena convicção na verdade que haviam abraçado.

Não duvide. Creia em Jesus. Abrace-o como seu Salvador. Ele está vivo e pode te salvar! Não perca tempo crendo em coisas que não podem ter a veracidade comprovada.

Aprenda mais sobre Deus lendo a Bíblia sem receio, pois é verdadeira:

"sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2Pedro 1.20-21).


Que Deus te ajude.

Em Cristo,

Filipe de Souza

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